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sábado, 2 de maio de 2009

"I'm at the starting line of the rest of my life as ready as I've ever been..."


Sexta-feira, fe-ri-a-do! Como de costume, feriadão, sol, praia, viajar, certo? Errado. Ficamos em casa: eu, minha mãe, e o cachorro, Billy. Meu pai decidiu viajar, e ninguém tira isso da cabeça dele. Então estava certo de que ia. Tudo bem, fui dormir, e, no Sábado, 7:30h ele me acordou. Meio sonolenta, tentei abrir os olhos e consegui ver o sorriso dele. As palavras que saíram de sua boca foram exatamente "tô indo, fica com Deus". Depois disso, deixou uma quantia porque eu disse que ia sair. E ele foi. Chateado, mas foi. Confesso que fiquei com uma baita culpa por não ter ido com ele e pensei nisso desde a hora que ele saiu até conseguir dormir. Hoje eu acordei, 12h (hihi) e ele ainda não tinha chegado. 12:30h, nada. 13h, cadê? Almocei e esperei mais. Tenho CCAA todo o Sábado, então 14:30h eu fui me arrumar. Saí do banho 14:45h. Minhas aulas começam 15h. E cadê meu pai pra me levar? Deixei meu orgulho cair, liguei pra ele. Ouvi o celular tocar dentro de casa e os passos, seguido de uma voz: "na hora!". Saí correndo e o abracei. Parecia ainda um pouco chateado. Abriu as bolsas térmicas, e todas cheias de siri! (eu a-do-ro) Dei um grito muito alto, ele riu, e disse: "não esqueci de você".
Eu sou um pouquinho (exageradamente) agarrada com meu pai. Lembro de todas as coisas que ele me ensinou, que me cobrou (e olha que essa categoria tem muitos episódios), que me deu esporro, todas as vezes que comprou aquela coisa caríssima só porque eu queria muito, gastou o que não podia, acordou com dores no outro dia porque abusei do seu limite, brigou com o mundo por causa de mim, fez escândalo no hospital, me defendeu, me fez rir no pior dia, lembro de todas as madrugadas que passamos pesquisando coisas em inglês, lembro de todos os momentos, que, ao alto dos meus (quase) 14 anos de vida já passei ao lado dele. Eu tô crescendo, é, tem coisas que não tem mais sentido. Como eu ouvir, quando chego da escola: "pitipitipitita" porque não sou mais pititita; deitar na cama do lado dele e ouvir músicas pra dormir (na versão dele): "sambalelê tá doente, tá com a cabeça quebrada, sambalelê precisava, é de umas boas... porradas!" Cresci, tenho curvas, minhas próprias opiniões e pensamentos, já dei muitos beijos e já aprendi o que devia e não devia. Ele mesmo diz que cresci muito rápido. Mas é como se ele quisesse o passado de volta. De certa forma, eu também. Eu era paparicada, eu era a criancinha índia do papai, eu era a gênia que aprendeu a ler antes de entrar na escola. Eu era a menina que recebia bilhetes da professora dizendo que meu desempenho era ótimo. Mas foi tudo por causa dele. Foi ele quem me ensinou a ler. Foi ele quem me incentivou. Era ele quem eu olhava e admirava. O que eu posso dizer é que o que eu aprendo com ele, não aprendo com outro. Porque eu sou a "filhota" dele, e esse posto, ninguém pode tirar. Alô mundo, eu amo meu pai!

3 comentários:

Lary Gerheim *-* disse...

É lindo como você conseguiu fazer uma história tão emocionante com apenas um acontecimento, e tenho certeza que foram muitos. Te amo bf <3

Unknown disse...

Meniina você é Liindaaa
já tentou ser modelo?? obs: ´sériio!
Seu blog e MARA!
e que texto perfeito// choreii! he- e que o mesmo carinho que você descreveu é´super parecido com o qual eu sinto pelo meu pai!

E isso ai: Nós te amaaamos papaiii' <3

Volte SEMPRE,as páginas do meu blog estar~~ao seempre abertas!

Unknown disse...

Você dize:
boa sorte! beijinhos, nathy. (ps.: sou sua seguidora no blog! :p)

Maas cadê você lá??
Gostariia muito :*