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terça-feira, 26 de maio de 2009

Parte de nós.


Você já teve um professor que explicasse mil vezes a matéria, e você continuava sem entender? Já teve um professor que dava esporro e em seguida soltava uma risada? Já teve um professor em que você confiava a ponto de considerá-lo um amigo? Lembra daquele que te ensinou lições para a vida? E aquela que era um saco na sala de aula, mas no shopping comprava de tudo com você? Sem esquecer, daquele, claro, que nunca te deu meio ponto para passar na média, mas no final do ano te deu dois pontos para passar de série. Dos chatos de querer fugir da sala, até os legais de querer passar o dia todo tendo aula, você não se esqueceu de nenhum desses anjos que passaram na sua vida. Anjos, sim, porque nenhum humano é capaz de ter a paciência e a dedicação que eles tem com você. Faça um teste: tente lembrar o nome de todos os professores que você já teve até hoje. Aposto que consegue. São inesquecíveis. Cada um marcou a sua vida de um modo diferente. Até mesmo pelos motivos mais bobos. Eu, pelo menos, lembro de todos, sem excessão alguma. E não só da escola, do cursinho, da Catequese, da informática... Ninguém pode fugir, ninguém pode discordar: professores são essenciais na sua vida. Quer você queira, quer não. E sei que você não vive sem nenhum deles, fala a verdade. É de aluno pra aluno, haha.
Eu, cursando minha 7ª série/8º ano e meu AdowT1 no curso de inglês, posso dizer, que, nesse momento da minha vida, eu não vivo sem: a Valessa, de Matemática, que faz questão de revisar tudo dos anos passados se você ainda não entendeu; o Roberto, de Português, que me mostrou que a simplicidade e a humildade formam um belo par; a Flávia, de Desenho Geométrico, que me ensinou que a primeira impressão NÃO é a que fica; a Inês, de Educação Física, que me ensinou que todo mundo tem seu limite, mas que eu estou bem longe de chegar ao meu; a Mirelle, de História, que me mostrou que os professores fazem tudo pelos alunos; a Thelma, de Geografia, que me mostrou que os professores são gente também; a Cláudia, de Religião, branca de alma negra, que me ensinou que aos olhos de Deus, ninguém é melhor que ninguém; a Joice, de Ciências, que me surpreendeu com o jeito diferente de lecionar; a Lívia, de Inglês, que sou eu no futuro, com formação no CCAA e dando aula no Colégio Santa Maria; o Carlos Eduardo, de Espanhol, que me deu apoio na hora em que eu mais precisei e a Emília, do curso de inglês, que conta as histórias que me fazem ter certeza de que ela me entende. Sem contar todos aqueles que do Jardim I e CH6 até 7ª série e AdowT1 me fizeram quem eu sou hoje. Eu amo vocês, professores. Vocês, humanos. Vocês, amigos.

Foto: eu, Vanessa (minha professora do Jardim I), Eliane, Simone e Elaine, as professoras das outras turmas. Bons, bons tempos.

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Para sempre... mesmo.


Sempre sonhei em ter uma amiga com quem pudesse dividir todos os problemas da minha família. Sempre sonhei em ter uma amiga com quem pudesse falar de como eu amo os Estados Unidos e conversar em Inglês o dia todo. Sempre sonhei em ter uma amiga com quem pudesse rir o dia todo, uma amiga que mesmo sem uma palavra sair da minha boca, olhasse para mim e dissesse: 'pode desabafar'. Sempre sonhei em ter uma amiga que me abraçasse todo dia por incansáveis minutos; uma amiga que me fizesse rir nos piores momentos; uma amiga que chorasse comigo; uma amiga que me amasse pelo o que eu sou; uma amiga que não me julgasse, não importa a situação; uma amiga que pagasse mico comigo; uma amiga que não dissesse 'eu te avisei' pra mim quando eu errasse. Procurei, por anos, todas essas qualidades em uma só pessoa. Foi quando eu encontrei vocês. É, vocês. As três meninas que me fazem feliz.

Hoje, fomos ao shopping. Andamos pelo shopping, tiramos foto, fomos ao cinema. Acontece que, no final do filme, quando todo mundo já tinha ido embora, as luzes estavam acesa e o faxineiro limpando, a Isah (a do meio na foto) perdeu o celular. E, digamos assim, não é um celular que todo mundo pode ter. Ela se desesperou. O resultado? Nós três nos desesperamos, e, procuramos, pela sala do cinema o celular. Isah chorando, Lary deitada no chão procurando debaixo dos bancos, Anne passando de cadeira em cadeira e eu ligando pro celular. Um homem atendeu. Depois de alguns minutos achando que o cara ia ficar com o celular, ele disse que nos esperava na porta da Casa&Vídeo, com o celular. Fomos correndo, as quatro. Sim, as quatro. Chegamos lá, e era um senhor quem estava com o celular, agradecemos, Isah enxugou as lágrimas e eu a abracei. Pude ver Lary e Anne dando um suspiro de alívio.

É assim. Vai sempre ser assim. Se uma tem um problema, nós vamos todas, juntas, lutar para resolver. Você não vê? Nenhuma de nós mudou o que somos. Nós nos amamos assim. Do jeito que somos, do jeito que sempre fomos, do jeito que sempre vamos ser. Somos totalmente diferentes, mas há uma ligação tão forte entre nós que nos faz idênticas umas as outras. Exemplo? Entramos em uma loja no shopping, resultado? Isah: 'OMG, BRINCOS QUADRADOS!" Anne: 'eu quero argolaaaaas' Lary: 'oooown, olha essa carteira, aff aff aff linda' e Eu: 'COMO ASSIM O CINTO QUE A ASHLEY USA, ME TIRA DAQUI'. Depois, fomos até a Renner, e a Isah viu um casaco do Mickey (hihi, sim, do mickey, o casaco acima) LINDO. O que aconteceu? As quatro se apaixonaram pelo mesmo.

Somos diferentes, sim, e muito. Mas somos iguais também. Como? Eu não sei. Só sei que eu gosto muito dessa sensação. Eu amo muito vocês, melhores amigas. Nathy, Isah, Lary, Anne, NILA. 3 anos .

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Mãe só tem uma!

Postando uma míni e atrasadíssima declaração para aquela que me carregou 9 sofridos meses na barriga.
Por falta de tempo, de criatividade, de paciência, de.. enfim, minha mãe merece: feliz dia das mães, manhêêê! Te amo muito, muito, muito e muito! E prometo que vou fazer um texto como fiz pro meu pai, hihihi.

sábado, 2 de maio de 2009

"I'm at the starting line of the rest of my life as ready as I've ever been..."


Sexta-feira, fe-ri-a-do! Como de costume, feriadão, sol, praia, viajar, certo? Errado. Ficamos em casa: eu, minha mãe, e o cachorro, Billy. Meu pai decidiu viajar, e ninguém tira isso da cabeça dele. Então estava certo de que ia. Tudo bem, fui dormir, e, no Sábado, 7:30h ele me acordou. Meio sonolenta, tentei abrir os olhos e consegui ver o sorriso dele. As palavras que saíram de sua boca foram exatamente "tô indo, fica com Deus". Depois disso, deixou uma quantia porque eu disse que ia sair. E ele foi. Chateado, mas foi. Confesso que fiquei com uma baita culpa por não ter ido com ele e pensei nisso desde a hora que ele saiu até conseguir dormir. Hoje eu acordei, 12h (hihi) e ele ainda não tinha chegado. 12:30h, nada. 13h, cadê? Almocei e esperei mais. Tenho CCAA todo o Sábado, então 14:30h eu fui me arrumar. Saí do banho 14:45h. Minhas aulas começam 15h. E cadê meu pai pra me levar? Deixei meu orgulho cair, liguei pra ele. Ouvi o celular tocar dentro de casa e os passos, seguido de uma voz: "na hora!". Saí correndo e o abracei. Parecia ainda um pouco chateado. Abriu as bolsas térmicas, e todas cheias de siri! (eu a-do-ro) Dei um grito muito alto, ele riu, e disse: "não esqueci de você".
Eu sou um pouquinho (exageradamente) agarrada com meu pai. Lembro de todas as coisas que ele me ensinou, que me cobrou (e olha que essa categoria tem muitos episódios), que me deu esporro, todas as vezes que comprou aquela coisa caríssima só porque eu queria muito, gastou o que não podia, acordou com dores no outro dia porque abusei do seu limite, brigou com o mundo por causa de mim, fez escândalo no hospital, me defendeu, me fez rir no pior dia, lembro de todas as madrugadas que passamos pesquisando coisas em inglês, lembro de todos os momentos, que, ao alto dos meus (quase) 14 anos de vida já passei ao lado dele. Eu tô crescendo, é, tem coisas que não tem mais sentido. Como eu ouvir, quando chego da escola: "pitipitipitita" porque não sou mais pititita; deitar na cama do lado dele e ouvir músicas pra dormir (na versão dele): "sambalelê tá doente, tá com a cabeça quebrada, sambalelê precisava, é de umas boas... porradas!" Cresci, tenho curvas, minhas próprias opiniões e pensamentos, já dei muitos beijos e já aprendi o que devia e não devia. Ele mesmo diz que cresci muito rápido. Mas é como se ele quisesse o passado de volta. De certa forma, eu também. Eu era paparicada, eu era a criancinha índia do papai, eu era a gênia que aprendeu a ler antes de entrar na escola. Eu era a menina que recebia bilhetes da professora dizendo que meu desempenho era ótimo. Mas foi tudo por causa dele. Foi ele quem me ensinou a ler. Foi ele quem me incentivou. Era ele quem eu olhava e admirava. O que eu posso dizer é que o que eu aprendo com ele, não aprendo com outro. Porque eu sou a "filhota" dele, e esse posto, ninguém pode tirar. Alô mundo, eu amo meu pai!